8.11.20128h00m
Campo de batalha
Esquenta a briga pela sucessão de Roberto Jefferson na presidência do PTB. O Planalto tem candidato: o senador Gim Argello (DF), fechado com a reeleição da presidente Dilma. O governo não quer o deputado estadual Campos Machado (SP), considerado tucano. Nem o senador Armando Monteiro (PE), que pode abrir as portas do partido para o governador Eduardo Campos (PSB).
A saia justa dos royalties
A despeito das declarações da presidente Dilma, sobre a manutenção das regras para a exploração do petróleo já licitado, há divisão no Planalto sobre o que fazer diante da Lei dos Royalties aprovada pelo Congresso. A experiência do processo de votação do novo Código Florestal não é considerada positiva. A presidente vetou algumas vezes artigos incluídos no Código e aprovados pelos deputados. Sua atuação acabou desgostando e sendo alvo de críticas pelos ruralistas e também pelos ambientalistas. Há um temor de que o mesmo se repita agora. O Rio e o Espírito Santo têm votos, mas os outros estados também. O mais cômodo seria esperar pelo STF.
“O Lula planejou este encontro com a presidente Dilma para sinalizar aos aliados que o PT e o PMDB estão mais fechados do que nunca”
Eunício Oliveira
Senador (PMDB-CE) e presidente da CCJ
Palavra empenhada
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), propôs ao líder do PMDB, Henrique Alves (RN), candidato a sucedê-lo no cargo, que ambos viagem juntos, em janeiro, para reuniões com as bancadas regionais dos dez estados com maior número de deputados. Eles almoçaram ontem. Maia, eleito pelo acordo PT-PMDB, faz questão de cumpri-lo.
O anticandidato
Os adeptos da candidatura de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) à presidência do Senado, avaliam que ele tem 20 votos. O sonho de consumo do grupo é chegar aos 27. Na eleição anterior, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), teve oito votos.
O jeitinho
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), corrigiu ontem erro formal do texto da Lei dos Royalties aprovada pelo Congresso. A soma dos percentuais dava 101%. Sarney fez uma correção de autógrafo, corrigindo a soma errada.
Trabalhismo em ebulição
Sobre as articulações para tirá-lo da presidência do PDT, Carlos Lupi, que está na China, afirmou: “Não é difícil me tirar do comando do partido. Em março tem convenção. É só formar uma chapa e ganhar no voto”. Ele faz ironia de seus adversários, dizendo que “um partido político não é uma capitania hereditária”. Lupi negou que vá para o TCE: “Fui convidado e não aceitei”.
Preparando a campanha
O chefe de gabinete da ministra Gleisi Hoffmann, Carlos Carboni, deixou o cargo e vai para o Paraná organizar a candidatura de Gleisi a governadora. Seu substituto, Leones Dall'Agnol, atuava no Ministério das Comunicações.
Os amigos do vice Michel Temer
Na inauguração do busto de Ulysses Guimarães, ontem, no Bosque da Constituinte, o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), proclamou: “O PMDB tem que ter candidato à Presidência.” O ministro Moreira Franco o atalhou: “Padilha! Em 2018.”
DUAS TÁTICAS. Na Câmara, o PMDB quer fechar já a sucessão na presidência da Casa. No Senado, o partido quer segurar o processo de definição.
Campo de batalha
Esquenta a briga pela sucessão de Roberto Jefferson na presidência do PTB. O Planalto tem candidato: o senador Gim Argello (DF), fechado com a reeleição da presidente Dilma. O governo não quer o deputado estadual Campos Machado (SP), considerado tucano. Nem o senador Armando Monteiro (PE), que pode abrir as portas do partido para o governador Eduardo Campos (PSB).
A saia justa dos royalties
A despeito das declarações da presidente Dilma, sobre a manutenção das regras para a exploração do petróleo já licitado, há divisão no Planalto sobre o que fazer diante da Lei dos Royalties aprovada pelo Congresso. A experiência do processo de votação do novo Código Florestal não é considerada positiva. A presidente vetou algumas vezes artigos incluídos no Código e aprovados pelos deputados. Sua atuação acabou desgostando e sendo alvo de críticas pelos ruralistas e também pelos ambientalistas. Há um temor de que o mesmo se repita agora. O Rio e o Espírito Santo têm votos, mas os outros estados também. O mais cômodo seria esperar pelo STF.
“O Lula planejou este encontro com a presidente Dilma para sinalizar aos aliados que o PT e o PMDB estão mais fechados do que nunca”
Eunício Oliveira
Senador (PMDB-CE) e presidente da CCJ
Palavra empenhada
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), propôs ao líder do PMDB, Henrique Alves (RN), candidato a sucedê-lo no cargo, que ambos viagem juntos, em janeiro, para reuniões com as bancadas regionais dos dez estados com maior número de deputados. Eles almoçaram ontem. Maia, eleito pelo acordo PT-PMDB, faz questão de cumpri-lo.
O anticandidato
Os adeptos da candidatura de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) à presidência do Senado, avaliam que ele tem 20 votos. O sonho de consumo do grupo é chegar aos 27. Na eleição anterior, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), teve oito votos.
O jeitinho
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), corrigiu ontem erro formal do texto da Lei dos Royalties aprovada pelo Congresso. A soma dos percentuais dava 101%. Sarney fez uma correção de autógrafo, corrigindo a soma errada.
Trabalhismo em ebulição
Sobre as articulações para tirá-lo da presidência do PDT, Carlos Lupi, que está na China, afirmou: “Não é difícil me tirar do comando do partido. Em março tem convenção. É só formar uma chapa e ganhar no voto”. Ele faz ironia de seus adversários, dizendo que “um partido político não é uma capitania hereditária”. Lupi negou que vá para o TCE: “Fui convidado e não aceitei”.
Preparando a campanha
O chefe de gabinete da ministra Gleisi Hoffmann, Carlos Carboni, deixou o cargo e vai para o Paraná organizar a candidatura de Gleisi a governadora. Seu substituto, Leones Dall'Agnol, atuava no Ministério das Comunicações.
Os amigos do vice Michel Temer
Na inauguração do busto de Ulysses Guimarães, ontem, no Bosque da Constituinte, o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), proclamou: “O PMDB tem que ter candidato à Presidência.” O ministro Moreira Franco o atalhou: “Padilha! Em 2018.”
DUAS TÁTICAS. Na Câmara, o PMDB quer fechar já a sucessão na presidência da Casa. No Senado, o partido quer segurar o processo de definição.
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